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sábado, 20 de janeiro de 2018

Livro Infantil: Bicho carpinteiro - Cláudia Cotes

      

     A leitura desse livro nos proporciona entender um pouco mais sobre TDAH, mas você sabe o que é isso? 

    O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e que na maioria dos casos acompanha o indivíduo por toda a vida. O TDAH se caracteriza pela combinação de sintomas de desatenção, hiperatividade (inquietude motora) e impulsividade sendo a apresentação predominantemente desatenta conhecida por muitos como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

      O livro infantil abaixo não fere as leis, pois foi disponibilizado gratuitamente por sua autora e portanto, pode ser livremente baixado e utilizado! Esta é uma iniciativa da Fundação Educar Dpaschoal.  e Domínio Publico. 

Boa Leitura!!!


























A criança que morde

  
      Quando uma criança morde, pode ser um sinal de que esteja sofrendo algum problema emocional. Pode ser parte do desenvolvimento normal morder de vez em quando, mas o morder persistentemente é um sinal de que a criança tem problemas emocionais ou de comportamento.
     Enquanto muitas crianças brigam ocasionalmente com outras ou lhes batem, a agressão física frequente e/ou severa pode significar que a criança tem sérios problemas emocionais ou de comportamento que requerem uma avaliação e intervenção profissional.

Quando as crianças mordem

 

      O ato de brigar ou de morder de uma criança quando vai à escola pode se transformar num sério problema. Nesta idade as crianças têm muito contato com seus companheiros e espera-se que elas sejam capazes de fazer amigos e conviver bem com eles.
      Muitas crianças começam a morder agressivamente durante os três primeiros anos de vida. O ato de morder pode ser uma maneira pela qual a criança esteja provando seu poder para chamar a atenção. Algumas crianças mordem porque se sentem infelizes, ansiosas, ou ciumentas, e outras, simplesmente para dizer 'estou aqui'.
      Algumas vezes este ato, em crianças maiores, pode ser resultado de uma disciplina excessiva ou severa, ou por ter sido exposta à violência física. Os pais devem recordar que as crianças pequenas que estão perdendo dentes também podem morder.

O que fazer quando a criança morde

 

- Imediatamente diga-lhe: “NÃO”, em tom calmo, mas firme e com cara de desaprovação. Os maus hábitos devem ser cortados pela raiz.
- Cuide da pessoa que sofreu a mordida e a acolha. Se o seu filho tem mais de 3 anos de idade, chame-o para que te ajude no cuidado da pessoa machucada. Ele precisa conhecer as consequências dos seus atos.
- Evite que se estigmatize o seu filho como ‘a criança mordedora’.
- Ao bebê que começa a caminhar (1 a 2 anos), simplesmente o afaste do outro bebê que esteja tentando morder.
- À criança pequena (2 a 3 anos), diga-lhe: “Não é correto morder porque machuca as pessoas”.
- NÃO se deve, de nenhuma forma, MORDER A CRIANÇA para mostrar-lhe como se sente quando ela morde. Isso a ensinará que tenha um comportamento agressivo.
- Se deve ter paciência e persistência para educar as crianças que mordem. Elas não aprenderão de um dia para o outro. Os pais devem repetir e repetir que MORDER NÃO É BOM.
- Se a criança persistir em morder os outros, não a leve nos braços nem brinque com ela por uns 5 minutos, após ela ter mordido. Assim a ensinará que mordendo não te chamará a atenção.

Como evitar que a criança morda

 

Se o seu filho tem o costume de morder, é muito importante que o vigie. Se puder tome algumas medidas para que as mordidas não cheguem a ser concluídas:
1- Anime o seu filho a conversar e falar com você, através de um jogo, de um desenho, de algum trabalho manual, etc.
2- Quando o seu filho estiver brincando com outra criança, esteja sempre atenta a ele. Vigie o seu comportamento e oriente a forma de brincar entre eles.
3- Ensine ao seu filho a compartilhar. Ele deve entender que ser amigo é também compartilhar.
4- Ensine ao seu filho a esperar. Evite situações que possam irritá-lo ou cansá-lo, com frequência.

Fonte: Guia Infantil



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Dicas para contornar a resistência das crianças nos primeiros dias de aula

      Desde os primeiros dias de vida, a criança desenvolve uma aceitação à rotina que lhe é imposta. Na maioria das vezes, as ações da criança durante o dia são interligadas às da mãe, que impõe horários e regras que contribuem para seu desenvolvimento. A necessidade de inserir a criança na escola é um processo que muda totalmente a rotina com a qual está acostumada. Ter horários diferentes, ver outras pessoas e conviver em um ambiente novo é muito importante, mas a iniciação da criança em uma escola pode se tornar um problema de adaptação não só para ela como também para os pais.
Segundo a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, o processo de adaptação é difícil, principalmente devido às mudanças de rotina. A criança passa a ter novas regras e horários diferentes, que devem ser respeitados pelos pais para que esse momento seja visto com naturalidade. “Nas primeiras semanas é normal que a criança chore, até conhecer bem o ambiente. Muitas vezes o choro não vem no primeiro dia, onde tudo é novidade, e aparece quando a criança percebe que aquela será sua rotina e que novas regras serão estabelecidas”, comenta.
      No primeiro dia, a presença dos pais é muito importante para mostrar que aquele ambiente é seguro e confiável. Os pais devem ser firmes e tentar não desistir de deixar a criança na escola no momento do choro. O ideal é esperar que ela se acalme. Vale lembrar que a escola é um lugar legal e que a aceitação tem que partir primeiramente dos pais”, explica a Dra. Alessandra.
      Existem alguns fatores que podem facilitar a adaptação da criança a esse novo ambiente, como conhecer a escola junto aos pais. É uma boa oportunidade para explicar o que vai acontecer, que irão aprender coisas novas, fazer novas amizades e que sempre vão retornar para casa, pois esse processo não deve ser associado à um abandono.
     É importante também que os pais estejam de olho no comportamento dos filhos durante as primeiras semanas de aula. “Algumas crianças sofrem mais com o ambiente escolar e não se adaptam facilmente, tornando-se mais agressivas ou acuadas.  Em geral, nós mães sabemos que, mesmo com o coração apertado, essa é só uma fase e que o ambiente escolar proporciona independência e contribui muito para o desenvolvimento dos pequenos”, finaliza a pediatra Alessandra Cavalcante.

Texto adaptado, extraído do site Constance Zahn