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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Dislexia

      Outubro é o Mês de Consciência da Dislexia, e por isso é também importante saber como ela afeta o cérebro.
       É crucial lembrar que a #Dislexia não se dá em exames, e não pode ser identificada em imagens cerebrais nem em eletroencefalograma, só afetando indivíduos muito inteligentes e criativos. Ela é um transtorno de desenvolvimento resultante de alterações, falhas, disfunções em regiões específicas do cérebro responsáveis pela análise, integração e coordenação de processos que envolvem leitura e escrita.
        Desde a percepção visual, auditiva e espacial, até a integração destes estímulos com habilidades fonológicas e de memória de trabalho verbal, o cérebro do disléxico não consegue interconectar estas áreas funcionais de forma organizada e estruturada. #Neurosaber

4 razões porque os filhos param de respeitar os pais






     Muitos pais sofrem acreditando que estão criando mal seus filhos e não sabem o que estão fazendo de errado, tampouco como consertar aquela situação. Seus filhos, mesmo sendo pequenos, têm atitudes de desobediência e desrespeito que lhes causam profunda tristeza.
    Corrigir com algumas palavras mais duras ou colocá-los de castigo por alguns instantes não surtem o efeito necessário para que aquela situação cesse de vez. O ideal é cortar o mal pela raiz. Primeiramente mudar as próprias atitudes para que assim os filhos possam ser corrigidos.

    De acordo com a experiente Dra. Erica Reischer, psicóloga e terapeuta familiar, algumas das razões pelas quais os filhos deixam de respeitar seus pais, são:


1 - Os pais deixam de prestar atenção em seus filhos e não percebem o comportamento desrespeitoso


Google imagens - Origem desconhecida
      Está certo que vida de pai e mãe não é fácil, mas é preciso colocar algumas coisas em ordem de prioridade, e os filhos devem ser um dos primeiros da lista. Talvez seja preciso fazer algum tipo de autoavaliação para verificar como é o seu relacionamento com seus próprios filhos. Você dá atenção necessária todos os dias? Presta atenção não só nas necessidades deles, mas também nas conversas?
     Por ignorarem os filhos em prol de algo menos importante, as crianças acabam perdendo o respeito pelos pais e passam a ignorar seus pedidos e ordens. Talvez seja apenas um espelho da maneira como estão sendo tratadas.

2. Os pais se acostumam com o comportamento de seus filhos

infantolatria
     Muitos pais não conseguem corrigir seus filhos nas primeiras vezes que eles os tratam desrespeitosamente e a consequência disso é que próximas atitudes semelhantes virão.
       Lembrem-se, pais, é seu dever cuidar e educar seus filhos. Eles precisam crescer educados e sadios. Quando eles ultrapassarem os limites de uma boa educação a correção de forma pacífica é necessária para que ambos, vocês e eles, não sofram depois.

3. Os pais não têm certeza de como modificar tal comportamento



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      Quando seus filhos os tratam com desrespeito qual a melhor atitude a tomar? Cada família com certeza encontrará a melhor resposta, no entanto, o que não pode deixar de ser feito é sinalizar aos pequenos que aquela atitude além de feia é errada. Eles precisam entender isso.
      Se vocês ainda não sabem como corrigi-los há sempre a experiência das pessoas mais velhas ou amigos próximos que poderão trazer algum tipo de auxílio para esses casos.

4. O comportamento da criança não se adapta as suas expectativas



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      Muitas vezes criamos em nossa mente falsas ideias de como são as coisas. Uma criança com mau comportamento ou que faz birra no supermercado para que os pais comprem algo que ela quer não está agindo certo, por mais que alguns pais achem isso normal.
     A educação deve ser dada às crianças desde ainda bem pequenas. Elas precisam conhecer a palavra respeito e aprender a agir respeitosamente. Não deixe que os pequenos assumam comportamentos ruins imaginando que um dia crescerão e entenderão o que é certo. Isso pode não acontecer e você terá criado um adulto prepotente e mal-educado.


http://resilienciamental.com/2017/05/28/4-razoes-porque-os-filhos-param-de-respeitar-os-pais/

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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Educadores defendem lição de casa nos anos iniciais, desde que tenha sentido no processo de aprendizagem

     Durante sua trajetória de mais de três décadas na educação, Silviane Bueno sempre sentiu falta de uma pauta nas muitas reuniões pedagógicas das quais participou: a lição de casa. “O dever está presente nas escolas públicas e privadas, mas pouco se debate sobre seus objetivos”, avalia a educadora, hoje diretora do Colégio da Lagoa, escola privada de Florianópolis (SC).
     Os encontros entre professores e coordenação pedagógica, segundo ela, acabam por focar mais em aspectos como indisciplina e avaliação. Para Silviane, apesar da tarefa exercer papel muito importante na aprendizagem, ela pode se tornar um problema quando adotada simplesmente por fazer parte de uma tradição na educação, sem ser questionada ou discutida.
     “No Brasil, o debate sobre o dever é escasso até em termos de pesquisas”, analisa a diretora, que tornou a lição de casa objeto de sua dissertação de mestrado, defendida na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2013.
     Fora do país, o contexto é outro. A tarefa extraclasse se tornou objeto de debate nos últimos anos, sendo questionada por alguns educadores e pesquisadores. Em Nova York, nos Estados Unidos, escolas chegaram a aboli-la nos anos iniciais do ensino fundamental.
     No distrito de Marion County, localizado na Flórida, também no país norte-americano, a lição de casa para a chamada elementary school (equivalente ao fundamental 1 no Brasil) será abolida a partir do próximo ano escolar, após decisão da superintendente Heidi Maier. Em vez da tarefa, as escolas do local deverão passar a encorajar crianças a ler por um período de 20 minutos todas as noites, acompanhadas pelos pais.
     Quem defende o fim da lição de casa no início da vida escolar argumenta que a criança deve ter mais tempo para brincar, ler e fazer outras atividades que contribuam para o seu desenvolvimento e aprendizado – e que, nesse período, a tarefa não aumenta significativamente o rendimento acadêmico, além de existirem outras dimensões em questão além dele. No Brasil, contudo, as discussões são menos radicais, e tendem a colocar em dúvida não a existência da lição de casa, mas sua carga e intencionalidade.
     De acordo com um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que avaliou dados do Pisa 2012, o estudante brasileiro de 15 anos passa uma média de 3,3 horas semanais fazendo lição de casa. No topo da lista aparecem Shanghai-China (1º) e Rússia (2º), onde estudantes gastam 13,8h e 9,7h por semana, respectivamente, fazendo as atividades. A média geral dos 39 países que fizeram parte da pesquisa foi de 4,9 horas semanais.
     Nem sempre quantidade significa qualidade, e há exemplos de países que se destacam nos rankings internacionais e que investem muito na lição de casa e de outros que também alcançam bons resultados com modelos diferentes, dando mais tempo para crianças e jovens praticarem outras atividades.
     Singapura, hoje na ponta do Pisa (Programa de Avaliação Internacional de Alunos da OCDE), apareceu em terceiro lugar na lista da OCDE: lá, os jovens investem cerca de 9,4 horas por semana fazendo lição de casa. Já na Finlândia, grande referência em educação, o tempo gasto com tarefas extraclasse é de apenas 2,8 horas semanais. Na Coréia do Sul, que também possui sistema educacional considerado modelo, o valor é próximo: 2,9 horas por semana. Entre os pesquisados, os dois países são os locais em que os jovens menos gastam tempo com a lição de casa.
      Para Ana Cláudia de Andrade, diretora do 2º ao 5º ano do ensino fundamental no Colégio Liceu Jardim, de Santo André (SP), no contexto brasileiro, tanto cargas elevadas de lição de casa quanto sua extinção estão longe de ser soluções. A criança deve ter tempo para exercitar o que aprendeu em aula e desenvolver sua autonomia, mas também para brincar e fazer outras atividades.  “Crianças de 2º e 3º ano não devem gastar mais do que 1h por dia fazendo o dever. Para as de 4º e 5º ano, até 1h30”, recomenda a coordenadora, com base em sua experiência.
      No Colégio Liceu Jardim, as crianças fazem lição de casa todos os dias – inclusive com algumas atividades nas férias. “Quando voltamos às aulas, a primeira coisa é corrigir a tarefa”, conta Ana Cláudia, que destaca a possibilidade de revisar conteúdos e tirar dúvidas nesses momentos.
     Já Letícia Dias, coordenadora pedagógica da Emef Padre José Pegoraro, de São Paulo (SP), defende mais flexibilidade. “Não acredito que deva haver uma obrigatoriedade de passar lição de casa todos os dias. Ela deve ser utilizada como atividade complementar quando o professor achar necessário”, diz. “Hoje, a escola para os anos iniciais tem responsabilidade de iniciar alfabetização aos 5, 6 anos. Mas precisamos ter preocupação também com o brincar, que tem sido deixado de lado.”

Estratégias

     Apesar de a lição de casa ter uma função pedagógica, a verdade é que muitos alunos não costumam encará-la de forma positiva. A diversificação das atividades sugeridas pode ser um caminho para mudar essa perspectiva, instigando a criança e tornando a tarefa mais eficaz na contribuição à aprendizagem. “Um dia o professor pode passar exercício, no outro uma leitura, uma pesquisa”, sugere a diretora Silviane Bueno.
     No Colégio Liceu Jardim, a aposta é na elaboração de materiais direcionados: os professores confeccionam cadernos especiais com atividades de lição de casa para todas as turmas de todos os anos. “Fazemos discussões todos os bimestres. Nesse planejamento, nessa elaboração, o professor tem de ficar de olho se aquilo que ele está dando está de acordo com o que faz em classe. Isso cria uma cultura pedagógica”, explica a diretora Ana Cláudia de Andrade.
     Se nem sempre é possível elaborar um material específico, por razões que vão do tempo disponível a questões socioeconômicas, discutir a intenção de cada tarefa já é um passo para torná-las menos mecânicas e mais significativas. “Muitas vezes, a lição de casa funciona como um instrumento de controle. As escolas precisam problematizar isso, perguntar por que e para quê aquela lição está sendo passada”, defende Silviane Bueno. Entre as funções que a lição pode exercer estão ser um complemento do que foi visto em aula, revisão de conteúdos, exercício da criatividade e o aprendizado inicial de como pesquisar sobre um determinado tema.

Escolas públicas
     Nas escolas públicas, a lição de casa também faz parte da rotina dos alunos. Na capital paulista, a tarefa extraclasse se tornou obrigatória em toda a rede municipal em 2013, após a instituição do programa ‘Mais Educação’.
     “Damos lição quase todos os dias. A exceção é a sexta-feira, que alguns professores preferem deixar livre por entenderem que o fim de semana deve ser para descanso”, conta Ana Cláudia Pinheiro, coordenadora pedagógica do ensino fundamental 1 na Emef Professora Helena Lombardi Braga, de São Paulo.
     Para Letícia Dias, da Emef Padre José Pegoraro, no caso da rede pública, os educadores devem considerar a realidade socioeconômica dos alunos na hora de propor a tarefa de casa. “Temos desde famílias que não possuem escolarização necessária para fazer leitura com os filhos a famílias que possuem rotina que não possibilita acompanhamento da vida escolar”, pontua. Para a educadora, pesquisas feitas na internet – recurso ao qual talvez nem todos os alunos tenham acesso – podem dar lugar, por exemplo, a entrevistas com familiares.

Benefícios
     Quem defende a lição de casa no início da vida escolar argumenta que ela traz benefícios como a fixação de conteúdos, desenvolvimento da autonomia e o cultivo do hábito de estudar. Mas, para a diretora Silviane Bueno, é importante dissociar o conceito de estudo de fazer tarefa, que não são sinônimos. “Em muitos casos, existe a pressa de se ver livre do dever. Por isso, trabalho muito aqui na escola que essa não deve ser a única ferramenta”, explica. Para compor a rotina de estudos, leituras e pesquisas são exemplos do que pode ser incentivado.
     Além dos benefícios de aprendizagem, a lição de casa também é apontada como uma boa forma de estabelecer uma conexão maior com as famílias. Ainda que a autonomia seja muito importante e a tarefa deva se restringir ao que a criança consegue fazer sozinha, o acompanhamento dos responsáveis pelo aluno pode levar a uma aproximação natural com a escola. “Por ser uma escola pública, às vezes percebemos que nem sempre a comunidade participa tanto desse momento. Mas acabamos, sem dúvida, por estreitar laços”, avalia a coordenadora pedagógica Letícia Dias.
     Nos casos de pouca participação, também é possível entender melhor em que contexto familiar a criança está inserida. “Quando a gente identifica que criança não está fazendo a lição, procuramos contato com a família. Assim, não colocamos na criança uma responsabilidade que, às vezes, ela não tem”, analisa a coordenadora Ana Cláudia Pinheiro.

 http://www.revistaeducacao.com.br/educadores-defendem-licao-de-casa-nos-anos-iniciais-desde-que-tenha-sentido-no-processo-de-aprendizagem/

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Projeto de lei acaba com a aprovação automática nas escolas

Proposta acaba de ser apresentada mas pode avançar rapidamente por tramitação simplificada

 

     A aprovação automática nas escolas pode deixar de existir caso um projeto de lei em tramitação no Senado Federal prospere. Uma proposta de Wilder Morais (PP-GO) aboliria a chamada progressão continuada em todo o país.
     O projeto de lei 336/2017 acaba com o sistema de ciclos e estabelece que “a promoção em cada série ou ano conforme o aproveitamento do aluno aferido pelo professor responsável”. 

     Embora o tema seja complexo, a proposta pode seguir um atalho: o projeto de lei tramita em caráter terminativo, o que significa que ele depende apenas da votação da Comissão de Educação do Senado antes de ir para a Câmara dos Deputados – a não ser que um dos senadores apresente recurso para que o tema vá a plenário. 

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    Para o senador, a progressão continuada fracassou: “Nós tiramos a autonomia do professor, a autoridade dele na sala de aula, e a gente forma vários alunos que não têm condição nenhuma de ler, escrever ou fazer contas básicas porque ele não precisa ter nota para passar de ano”, argumentou Wilder em entrevista aos meios de comunicação do Senado. 

     Na página do Senado Federal, a proposta teve amplo apoio: eram 3.214 favoráveis e apenas 81 contrárias até a manhã desta segunda-feira. 


O método

    A progressão continuada se baseia na noção de que os alunos têm ritmos distintos de aprendizagem, e que a reprovação pode ter mais efeitos negativos do que positivos para o estudante.      
     O método se tornou popular no Brasil na década de 1990 e, segundo o Todos Pela Educação, é adotado por 25% das escolas.

Embora não seja obrigatória, a progressão continuada está prevista na Lei de Diretrizes Básicas da Educação desde 1996.

http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/projeto-de-lei-acaba-com-a-aprovacao-automatica-nas-escolas-senado-abre-consulta-ax666r7aonhknm07k74igtzvh

domingo, 1 de outubro de 2017

Reflexão - E tudo mudou ...

E tudo mudou…

O rouge virou blush   
O pó-de-arroz virou pó-compacto   
O brilho virou gloss 

O rímel virou máscara incolor 
 A Lycra virou stretch   
Anabela virou plataforma   
O corpete virou porta-seios 
Que virou sutiã 
Que virou lib 
 Que virou silicone 

A peruca virou aplique, 
interlace, 
megahair, 
alongamento 
A escova virou chapinha 
 “Problemas de moça” viraram TPM   
Confete virou M&M’s 

A crise de nervos virou estresse 
A chita virou viscose. 
 A purpurina virou glitter   
A brilhantina virou mousse 

Os halteres viraram bomba 
A ergométrica virou spinning   
A tanga virou fio dental   
E o fio dental virou anti-séptico bucal 

Ninguém mais vê… 

Ping-Pong virou Babaloo   
O a-la-carte virou self-service 

A tristeza, depressão 
O espaguete virou Miojo pronto   
A paquera virou pegação   
A gafieira virou dança de salão 

O que era praça virou shopping  
A areia virou ringue
A caneta virou teclado  
O long play virou CD 

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis   
O álbum de fotos agora é mostrado por email 

O namoro agora é virtual 
A cantada virou torpedo   
E do “não” não se tem medo 
O break virou street 

O samba, pagode   
O carnaval de rua virou Sapucaí 
O folclore brasileiro, halloween 
O piano agora é teclado, também 

O forró de sanfona ficou eletrônico 
Fortificante não é mais Biotônico   
Bicicleta virou Bis   
Polícia e ladrão virou counter strike 

Folhetins são novelas de TV   
Fauna e flora a desaparecer   
Lobato virou Paulo Coelho   
Caetano virou um chato 

Chico sumiu da FM e TV 
Baby se converteu   
RPM desapareceu   
Elis ressuscitou em Maria Rita? 
Gal virou fênix   
Raul e Renato,   
Cássia e Cazuza,   
Lennon e Elvis, 
Todos anjos   
Agora só tocam lira… 

A AIDS virou gripe   
A bala antes encontrada agora é perdida 
A violência está coisa maldita! 

A maconha é calmante   
O professor é agora o facilitador 
As lições já não importam mais   
A guerra superou a paz 
 E a sociedade ficou incapaz… 

… De tudo. 
Inclusive de notar essas diferenças

Luis Fernando Verissimo