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domingo, 21 de julho de 2019

Dificuldades de aprendizagem: o que são e tipos mais comuns

Quando falamos em dificuldades de aprendizagem, estamos nos referindo especificamente a alguns tipos de desordens que impedem uma pessoa de aprender no mesmo ritmo de quem não apresenta o problema — e não à dificuldade normal que todos temos em aprender um determinado tema.

Essas desordens normalmente afetam a capacidade do cérebro em receber as informações e processá-las, comprometendo o aprendizado e deixando-o mais lento em comparação do que o normal.
Elas podem estar relacionadas tanto a fatores externos quanto a alguns tipos de transtornos.

Os tipos mais comuns de dificuldades de aprendizagem

Dislexia

A dislexia é um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica (ou seja, que ocorre no cérebro, na coluna vertebral e nos nervos), e que tem como principal característica a dificuldade de ler e escrever.
Quem sofre deste problema tem dificuldade no reconhecimento preciso e fluente das palavras e na habilidade de decodificar e soletrar também.
Trata-se de um problema crônico, que pode perdurar por anos ou durante a vida toda. É muito comum — afeta mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, não se sabe ao certo quantas pessoas possuem o transtorno, mas estima-se que ele afeta de 0,5% a 17% da população mundial.
Os sintomas da dislexia podem ser identificados mais facilmente na infância, já que o distúrbio, nesta fase, é mais acentuado. Conheça alguns deles:
  • Problemas no desenvolvimento da fala ou desenvolvimento tardio do aprendizado da fala;
  • Problemas cognitivos, como a dificuldade de memorização de palavras ou de regras ortográficas;
  • Atraso na habilidade de leitura ou comprometimento da fala;
  • Dispersão e falta de atenção.

Disgrafia

As pessoas com esse distúrbio apresentam dificuldade na fluência escrita em diversos aspectos, cometendo diversos erros de ortografia e na formação das palavras.
A disgrafia, em diversos casos, pode estar relacionada com problemas psicomotores (os movimentos corporais que são governados pela mente). Alguns sintomas da disgrafia incluem:
  • Dificuldade na formação de letras;
  • Letras muito largas, pequenas demais ou de tamanho variável;
  • Uso incorreto de letras maiúsculas e minúsculas;
  • Letras sobrepostas umas às outras;
  • Espaçamento inconsistente entre letras e alinhamento errado;
  • Dificuldade de fluência na escrita.

Discalculia

Discalculia é o nome usado para se referir à não habilidade de execução de operações matemáticas ou aritméticas. Essa desordem neurológica afeta principalmente a habilidade da pessoa em compreender e mexer com números.
Os sintomas de discalculia envolvem a dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números. Ela pode se apresentar em alguns tipos, como:
  • Léxica: dificuldade na leitura e compreensão de símbolos matemáticos, números, expressões e equações;
  • Gráfica: dificuldade para escrever símbolos matemáticos;
  • Verbal: dificuldades em nomear e compreender os conceitos matemáticos apresentados, além dos números, termos e símbolos;
  • Operacional: dificuldade para completar de operações matemáticas escritas e verbais, além dos cálculos numéricos;
  • Ideognóstica: dificuldades na realização de operações mentais e para entender os conceitos da matemática;
  • Practognóstica: dificuldade em traduzir um conceito matemático abstrato para um real. Com a dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos.

Dislalia

A dislalia é um distúrbio que afeta a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras corretamente. Os que sofrem dela costumam trocar as palavras por outras similares na pronúncia, falar de maneira errada, omitindo ou trocando as letras.
Um grande exemplo de dislalia está no personagem Cebolinha, do desenho animado Turma da Mônica, em que o distúrbio é marca registrada dele, como trocar a letra “R” pelo “L”.
A dislalia pode se apresentar em 4 tipos, que são:
  • Evolutiva: considerada normal em crianças, sendo corrigida gradativamente durante o seu desenvolvimento;
  • Funcional: caracterizada pela substituição de letras durante a fala (um fonema por outro), pela ausência de sons na pronúncia, pelo acréscimo ou inversão de letras nas palavras e por distorções de sons;
  • Audiógena: há a alteração na formação de fonemas em deficientes auditivos, que não conseguem imitar os sons;
  • Orgânica: casos mais graves, que ocorrem em decorrência de uma lesão cerebral e que faz com que a pronúncia seja incorreta.

Disortografia

Quem apresenta esse transtorno também costuma ser afetado pela dislexia. Embora também esteja relacionado à linguagem escrita, é mais amplo do que a disgrafia. Ele consiste na dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da escrita, podendo envolver a falta de vontade de escrever e a dificuldade de leitura.
Alguns sintomas da disortografia são:
  • Traçado incorreto da letra;
  • Falta de clareza e lentidão na escrita;
  • Falta de vontade de escrever;
  • Alteração no espaço da letra;
  • Letras inteligíveis;
  • Textos bem reduzidos.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)

É uma doença crônica que inclui a dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade. Algumas pessoas podem nascer com o transtorno, enquanto que outras começam a ter os sintomas em alguns episódios específicos, como em momentos de estresse intenso.


 https://www.ativosaude.com/saude-mental/dificuldades-de-aprendizagem-o-que-sao-e-tipos-mais-comuns/

Seu (sua) filho (a) é viciado (a) em Internet?


 Teste rápido

Se você responder SIM a pelo menos quatro destas perguntas, existe risco de seu filho estar viciado em internet.

•    Seu filho conseguiria ficar sem usar internet por uma semana?
•    Quando você pede para desligar os eletrônicos ele costuma reagir de forma negativa ou agressiva?
•    Seu filho aceita facilmente trocar uma atividade que envolve internet por outro programa, como sair com a família, brincar, praticar um esporte ou ir ao cinema?
•    Conectar-se à internet é a primeira coisa que seu filho faz ao acordar, antes mesmo de tomar café da manhã?
•    Ele fala em excesso sobre games, redes sociais e eventos que, na maioria, acontecem apenas dentro da web?
•    O tempo que seu filho passa conectado vem aumentando nos últimos 12 meses?
•    A internet já foi motivo de brigas na sua casa?
•    Quando seu filho vai à casa de amigos, costuma pedir para usar o computador ou a senha da rede wi-fi, ou usa o celular em excesso?
•    Em locais em que não é possível usar eletrônicos, você percebe mudança de comportamento, como ansiedade, nervosismo, impaciência, agressividade ou dispersão?
•    Nos últimos 12 meses, seu filho deixou de fazer deveres ou estudar para ficar na internet, ou houve alguma queda nas notas por causa da web?
•    Nos últimos 12 meses, seu filho pediu para sair de alguma atividade como aulas de esportes ou idiomas, ou programas familiares, e acabou usando esse tempo para ficar na internet?
•    Você tem a impressão de que seu filho poderia aproveitar melhor a infância ou a adolescência se a internet não existisse?


 Como lidar com isso?

A primeira medida é preventiva: diversificar as atividades da criança, com espaços programados para leitura, esportes, lazer, estudo e deveres de casa.
Segundo: limitar o uso de eletrônicos – uma hora por dia é o suficiente, podendo expandir um pouco nos finais de semana.
Terceiro: dar o exemplo e estimular o convívio em casa, dialogando com os filhos, fazendo as refeições juntos.

Quando o vício já está instalado, a alternativa mais indicada é encaminhar o caso para um acompanhamento de psicólogos ou psiquiatras especializados nessa patologia. Analogamente ao que ocorre nos casos de dependência química, o tratamento pode precisar envolver membros da família.

http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/seu-filho-e-viciado-em-internet.html


Pra ficar de OLHO!

 


  • Preferir jogos a qualquer outra atividade que ele possa fazer;

  • não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga vídeo game;  

  • priorizar jogar vídeo game a outras atividades; 

  • continuar ou aumentar a frequência com que joga vídeo-game mesmo após ter sofrido alguma consequência negativa desse hábito.