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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Túmulo dos Vagalumes

 O filme acontece durante a 2ª Guerra Mundial, no Japão, mostrando o dia a dia triste de um jovem e sua irmã pequena na simples tentativa de sobreviverem ao caos do local. Possivelmente o filme mais triste já concebido, ‘Túmulo dos Vagalumes’ estuda o errático comportamento humano no mundo e suas consequências avassaladoras no ambiente.


quarta-feira, 1 de abril de 2020


As Bicicletas de Belleville

Durante a Tour de France, uma senhora de idade percebe que seu neto e corredor do torneio fora sequestrado, iniciando uma jornada à procura dele, contando com a ajuda de duas cantoras já em período de completo declínio na carreira. Leve e aprazível em seus encaminhamentos de história, ‘As Bicicletas de Belleville’ consegue encantar seu espectador exatamente por sua despretensiosidade ao contar sua trama.




Kubo e a espada mágica

Kubo é um garotinho que vive uma vida normal ao lado de sua mãe no Japão, que tem sua rotina completamente transformada por um espírito mau que decide fazer com que diferentes espíritos e monstros o persigam. Para lidar com a situação, o pequeno deve ir atrás de uma espada que pertenceu ao seu falecido pai e entrar em contato com a tradição e história samurai da sua família. Divertido e bastante leve, Kubo apresenta um pouco da cultura tradicional japonesa e a simbologia ligada à ancestralidade e rituais familiares do país.




A Menina e o Porquinho 

Fern é uma das poucas pessoas a perceber que o porquinho Wilbur é um animal muito especial. Com seu carinho e atenção, ela ajuda a torná-lo um porco vistoso e radiante. Quando se muda para um novo celeiro, Wilbur faz amizade com a aranha Charlotte. Os laços de amizade dos dois fazem com que os demais animais vivam como se fizessem parte de uma família. Porém quando surge a notícia de que Wilbur em breve será morto, Charlotte busca um meio de convencer o fazendeiro de que ele merece viver.




 Coraline e o mundo secreto

 O filme conta a história de Coraline Jones, uma menina destemida e que acredita fortemente que o mundo pode ser melhor, mais divertido e menos entendiante. Ao abrir o armário de sua casa, Coraline se transporta para um outro mundo – igualzinho ao seu, mas onde todas suas vontades acontecem. Contudo, rapidamente, o que era sonho se torna um grande pesadelo, discutindo que as coisas difíceis de crescer são importantes, mesmo que não divertidas. A história do escritor Neil Gaiman, mesmo autor de Sandman, além de muito interessante, ganha na adaptação para o cinema uma versão cuidadosa e que pode ser assistida por muitas idades diferentes.



Um time show de bola

 A animação argentina combina a estética dos filmes da Pixar com uma das grandes paixões da América Latina: o futebol. Bem divertido, o filme conta a história de Amadeu, um homem, que desde pequeno adora jogar pebolim – ou totó -, mas no campo é um grande desajeitado. Após uma confusão e o desafio de um valentão chamado Ernesto, como num passe de mágica, os jogadores de pebolim ganham vida e decidem se unir a Amadeo em uma partida no estádio. O filme, além de bastante engraçado, convoca uma série de imagens e símbolos que normalmente não aparecem nas telinhas norte-americanas.




Kiriku e a Feiticeira

 O desenho animado conta a história do pequeno Kiriku, um menininho que já nasce falando e é dono de uma autonomia ímpar e capacidades singulares e, que desde o primeiro dia, tem uma missão: enfrentar a feiticeira Karaba. Baseado em lendas do folclore do oeste africano, o filme tem um traço impressionante, bastante diferente da estética comumente encontrada nas películas da Disney e conta com a trilha sonora do compositor e cantor senegalês Youssou N’Dour. Além de ser uma super obra para entrar em contato com a cultura da região, a animação discute a coragem e a capacidade criativa das crianças. Em 2005, foi lançada a sequência Kiriku e os animais selvagens, outro filme que vale a pena!



As aventuras de Azur e Asmar

Como o próprio nome indica, a animação conta a história de Azur e Asmar, dois jovens que foram criados pela mesma mulher: um, filho de um nobre e que é loiro e de olhos azuis, e o outro, de pele morena e que é filho da ama de leite do primeiro. Quando adultos, ambos decidem ir atrás do gênio (jhin) das fadas, que se liberto, ajuda o libertador a encontrar o amor. A narrativa discute questões de classe, raça e preconceito com bastante cuidado e apresenta uma estética e trilha sonora do Oriente sem cair em estereótipos e banalizações.

















































































































 

domingo, 21 de julho de 2019

Dificuldades de aprendizagem: o que são e tipos mais comuns

Quando falamos em dificuldades de aprendizagem, estamos nos referindo especificamente a alguns tipos de desordens que impedem uma pessoa de aprender no mesmo ritmo de quem não apresenta o problema — e não à dificuldade normal que todos temos em aprender um determinado tema.

Essas desordens normalmente afetam a capacidade do cérebro em receber as informações e processá-las, comprometendo o aprendizado e deixando-o mais lento em comparação do que o normal.
Elas podem estar relacionadas tanto a fatores externos quanto a alguns tipos de transtornos.

Os tipos mais comuns de dificuldades de aprendizagem

Dislexia

A dislexia é um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica (ou seja, que ocorre no cérebro, na coluna vertebral e nos nervos), e que tem como principal característica a dificuldade de ler e escrever.
Quem sofre deste problema tem dificuldade no reconhecimento preciso e fluente das palavras e na habilidade de decodificar e soletrar também.
Trata-se de um problema crônico, que pode perdurar por anos ou durante a vida toda. É muito comum — afeta mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, não se sabe ao certo quantas pessoas possuem o transtorno, mas estima-se que ele afeta de 0,5% a 17% da população mundial.
Os sintomas da dislexia podem ser identificados mais facilmente na infância, já que o distúrbio, nesta fase, é mais acentuado. Conheça alguns deles:
  • Problemas no desenvolvimento da fala ou desenvolvimento tardio do aprendizado da fala;
  • Problemas cognitivos, como a dificuldade de memorização de palavras ou de regras ortográficas;
  • Atraso na habilidade de leitura ou comprometimento da fala;
  • Dispersão e falta de atenção.

Disgrafia

As pessoas com esse distúrbio apresentam dificuldade na fluência escrita em diversos aspectos, cometendo diversos erros de ortografia e na formação das palavras.
A disgrafia, em diversos casos, pode estar relacionada com problemas psicomotores (os movimentos corporais que são governados pela mente). Alguns sintomas da disgrafia incluem:
  • Dificuldade na formação de letras;
  • Letras muito largas, pequenas demais ou de tamanho variável;
  • Uso incorreto de letras maiúsculas e minúsculas;
  • Letras sobrepostas umas às outras;
  • Espaçamento inconsistente entre letras e alinhamento errado;
  • Dificuldade de fluência na escrita.

Discalculia

Discalculia é o nome usado para se referir à não habilidade de execução de operações matemáticas ou aritméticas. Essa desordem neurológica afeta principalmente a habilidade da pessoa em compreender e mexer com números.
Os sintomas de discalculia envolvem a dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números. Ela pode se apresentar em alguns tipos, como:
  • Léxica: dificuldade na leitura e compreensão de símbolos matemáticos, números, expressões e equações;
  • Gráfica: dificuldade para escrever símbolos matemáticos;
  • Verbal: dificuldades em nomear e compreender os conceitos matemáticos apresentados, além dos números, termos e símbolos;
  • Operacional: dificuldade para completar de operações matemáticas escritas e verbais, além dos cálculos numéricos;
  • Ideognóstica: dificuldades na realização de operações mentais e para entender os conceitos da matemática;
  • Practognóstica: dificuldade em traduzir um conceito matemático abstrato para um real. Com a dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos.

Dislalia

A dislalia é um distúrbio que afeta a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras corretamente. Os que sofrem dela costumam trocar as palavras por outras similares na pronúncia, falar de maneira errada, omitindo ou trocando as letras.
Um grande exemplo de dislalia está no personagem Cebolinha, do desenho animado Turma da Mônica, em que o distúrbio é marca registrada dele, como trocar a letra “R” pelo “L”.
A dislalia pode se apresentar em 4 tipos, que são:
  • Evolutiva: considerada normal em crianças, sendo corrigida gradativamente durante o seu desenvolvimento;
  • Funcional: caracterizada pela substituição de letras durante a fala (um fonema por outro), pela ausência de sons na pronúncia, pelo acréscimo ou inversão de letras nas palavras e por distorções de sons;
  • Audiógena: há a alteração na formação de fonemas em deficientes auditivos, que não conseguem imitar os sons;
  • Orgânica: casos mais graves, que ocorrem em decorrência de uma lesão cerebral e que faz com que a pronúncia seja incorreta.

Disortografia

Quem apresenta esse transtorno também costuma ser afetado pela dislexia. Embora também esteja relacionado à linguagem escrita, é mais amplo do que a disgrafia. Ele consiste na dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da escrita, podendo envolver a falta de vontade de escrever e a dificuldade de leitura.
Alguns sintomas da disortografia são:
  • Traçado incorreto da letra;
  • Falta de clareza e lentidão na escrita;
  • Falta de vontade de escrever;
  • Alteração no espaço da letra;
  • Letras inteligíveis;
  • Textos bem reduzidos.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)

É uma doença crônica que inclui a dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade. Algumas pessoas podem nascer com o transtorno, enquanto que outras começam a ter os sintomas em alguns episódios específicos, como em momentos de estresse intenso.


 https://www.ativosaude.com/saude-mental/dificuldades-de-aprendizagem-o-que-sao-e-tipos-mais-comuns/

Seu (sua) filho (a) é viciado (a) em Internet?


 Teste rápido

Se você responder SIM a pelo menos quatro destas perguntas, existe risco de seu filho estar viciado em internet.

•    Seu filho conseguiria ficar sem usar internet por uma semana?
•    Quando você pede para desligar os eletrônicos ele costuma reagir de forma negativa ou agressiva?
•    Seu filho aceita facilmente trocar uma atividade que envolve internet por outro programa, como sair com a família, brincar, praticar um esporte ou ir ao cinema?
•    Conectar-se à internet é a primeira coisa que seu filho faz ao acordar, antes mesmo de tomar café da manhã?
•    Ele fala em excesso sobre games, redes sociais e eventos que, na maioria, acontecem apenas dentro da web?
•    O tempo que seu filho passa conectado vem aumentando nos últimos 12 meses?
•    A internet já foi motivo de brigas na sua casa?
•    Quando seu filho vai à casa de amigos, costuma pedir para usar o computador ou a senha da rede wi-fi, ou usa o celular em excesso?
•    Em locais em que não é possível usar eletrônicos, você percebe mudança de comportamento, como ansiedade, nervosismo, impaciência, agressividade ou dispersão?
•    Nos últimos 12 meses, seu filho deixou de fazer deveres ou estudar para ficar na internet, ou houve alguma queda nas notas por causa da web?
•    Nos últimos 12 meses, seu filho pediu para sair de alguma atividade como aulas de esportes ou idiomas, ou programas familiares, e acabou usando esse tempo para ficar na internet?
•    Você tem a impressão de que seu filho poderia aproveitar melhor a infância ou a adolescência se a internet não existisse?


 Como lidar com isso?

A primeira medida é preventiva: diversificar as atividades da criança, com espaços programados para leitura, esportes, lazer, estudo e deveres de casa.
Segundo: limitar o uso de eletrônicos – uma hora por dia é o suficiente, podendo expandir um pouco nos finais de semana.
Terceiro: dar o exemplo e estimular o convívio em casa, dialogando com os filhos, fazendo as refeições juntos.

Quando o vício já está instalado, a alternativa mais indicada é encaminhar o caso para um acompanhamento de psicólogos ou psiquiatras especializados nessa patologia. Analogamente ao que ocorre nos casos de dependência química, o tratamento pode precisar envolver membros da família.

http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/seu-filho-e-viciado-em-internet.html